Mulheres na liderança: a trajetória da Haganá na valorização de suas colaboradoras

Entre os marcos dos 26 anos de história, o Grupo se orgulha de possuir um quadro de quase 3 mil mulheres, com destaque na liderança

Existem diferenças entre líderes homens e mulheres, em termos de atuação e atributos? Segundo a pesquisa “Quebrando mitos sobre liderança e gênero”, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), não!! Mas o Grupo Haganá já sabia disso e há anos entendeu que mulheres e homens podem e devem ocupar uma posição de destaque na empresa: a liderança. 

Essa consciência, é claro, não significa que o machismo presente na sociedade brasileira nunca tenha passado pelos corredores da empresa. “Eu ingressei para formar um time de treinamento comportamental e era a única mulher em reuniões de diretoria. Como na Haganá a segurança tem que estar na veia, eu coloquei minha equipe para fazer curso de vigilante e me credenciei como instrutora na Polícia Federal. Hoje, eles pedem ajuda para mim. Isso é uma conquista!”, lembra Cida Bezerra, há 11 anos no Grupo, atualmente como Gerente de Desenvolvimento Organizacional.

Atualmente, o Grupo Haganá tem cerca de 13 mil funcionários, sendo quase 3 mil colaboradoras femininas nas áreas de Segurança e Serviços. Quem acompanha a empresa desde o início garante que os tempos mudaram positivamente! “Nós temos muito espaço, crescemos, colocamos nossas ideias. Hoje temos várias gerentes mulheres que fazem a diferença na empresa”, afirma Welka de Barros Souza, Gerente de Financeiro e Faturamento há 15 anos, colaboradora há 26 anos. 

“SERÁ QUE ELA É CAPAZ?”

Essa foi a pergunta que Adenise Maciel, Gerente da Central de Monitoramento do Grupo Haganá, se fez quando entrou na empresa há quatro anos. “Eu venho percebendo que a Haganá está mudando sua visão em relação às mulheres. É importante ter um equilíbrio e a sensibilidade com as mulheres na liderança, não apenas os homens”, afirma. 

Marcia Noronha, Gerente de Facilities, há 10 meses na empresa, reitera: “Nós somos uma potência e, se soubermos aproveitar, ninguém vai parar a gente. Sinto que estamos no caminho certo de mostrar o nosso lugar no mercado.”

Essa mudança de percepção das colaboradoras vem sendo construída ao longo dos anos, por iniciativa da própria liderança do Grupo Haganá que valoriza cada profissional por sua experiência, profissionalismo e trajetória.

“Eu já tive a experiência, em outra empresa, de alguns funcionários não aceitarem as minhas demandas porque eu sou mulher. Aqui na Haganá, o próprio Chen [Chen Gilad, CEO do Grupo] fez uma reunião com a gente e disse que precisamos desmistificar isso porque entende que a mulher e o homem têm a mesma capacidade. A gente fala nos condomínios [clientes] que aqui na Haganá não existe essa distinção, principalmente em postos de liderança”, explica Juliana Paschoal, Gerente Atendimento ao Cliente, há 7 meses na empresa. 

Quem concorda é Claudinéia Martines, que ingressou na Haganá há 24 anos como Advogada e hoje é Gerente de Departamento Jurídico. “O número de mulheres na liderança, como um todo, está crescendo e isso é fundamental. Se o ambiente corporativo está equilibrado, isso reflete de forma positiva para a empresa como também nos clientes”, acredita.

Um ambiente corporativo saudável também entende as demandas pessoais do colaborador, como a maternidade. “Quando eu tive a oportunidade de virar Consultora de Negócios, eu tinha acabado de me casar e engravidei muito rápido. Meu diretor super me apoiou, disse que a Haganá me daria todo o respaldo para eu ter uma gestação em paz. Foi um momento que me marcou na empresa porque meu diretor foi até me visitar na maternidade quando minha filha nasceu. Na Haganá eu me casei, me tornei mãe, conquistei minha casa própria.”, reflete Juliana Martinez, colaboradora do Grupo há 9 anos, e Gerente de Relacionamento há 2 anos. 

Compreendendo que os desafios para a igualdade de gênero no mercado de trabalho ainda são muitos, o Grupo Haganá apoia e participa do “Women in Security” – Organização Não Governamental internacional que realiza fóruns para incentivar a liderança feminina na área de segurança. “Apesar de já ser incontestável a participação das mulheres no setor, ainda existe um longo caminho para que, de fato, elas conquistem o espaço que merecem e desejam. Se depender de nós, será uma questão de tempo”, afirma o CEO, Chen Gilad.