A limpeza hospitalar é uma aliada da saúde e bem-estar e deve seguir alguns critérios para sua excelência.
Primordialmente, ambientes de saúde tendem a ser locais que precisam de cuidados extremos para não haver contaminação. A manutenção incorreta da limpeza desses lugares pode causar uma série de problemas para as pessoas que estão lá.
Isso acontece porque são locais com alta proliferação de bactérias, devido à presença de doenças e contato com outras pessoas. Portanto, na época da pandemia, por exemplo, a limpeza hospitalar se tornou ainda mais fundamental, pois, com o alto índice de contágio, a higienização foi ainda mais necessária e recorrente.
Mas não qualquer higienização, e sim uma limpeza profissional, que utiliza os materiais, procedimentos, profissionais e técnicas corretas voltadas ao ambiente hospitalar.
Então, não! A limpeza hospitalar não se assemelha com a residencial e requer alguns cuidados minuciosos.
A Anvisa possui um manual de orientação no que diz respeito a como deve ser feita a higienização de superfícies e materiais. Dessa forma, orienta práticas no ambiente de saúde para não haver risco de contaminação durante a limpeza.
Portanto, essas orientações de limpeza das áreas hospitalares se dividem em alguns tipos que você pode conferir a seguir!
Limpeza hospitalar: higienização concorrente e terminal
No sentido de limpeza das áreas, os critérios para higienização se dividem de acordo com o nível de prioridade, exposição e risco de um ambiente.
Sendo assim, ficam desta forma:
Limpeza concorrente
Tem como principal objetivo a manutenção das principais áreas de utilização. Sendo assim, limpeza de pisos, janelas, objetos decorativos, corredores, troca de materiais essenciais, entram nessa parte.
Além disso, a limpeza recorrente também garante o bem-estar dos que estão presentes ali, passando maior segurança. Esse tipo de limpeza hospitalar, por exemplo, pode ser realizada de forma úmida, mas pode não envolver o uso de maquinários pesados.
O processo de limpeza concorrente tem a frequência diária ou sempre que houver necessidade, porém, com uma intensidade mais leve por se tratar de uma higienização focada na conservação.
Limpeza terminal
É a higienização completa e minuciosa das áreas do centro de saúde e, se necessário, a desinfecção para diminuição da população microbiana. Sua frequência deve ser diária e sua intensidade rigorosa, pois se trata de ambientes com maior grau de contágio de doenças.
Em centros de internação, por exemplo, ela é realizada após a saída do paciente do quarto, para reduzir o risco de contaminação dos demais pacientes e circulantes.
A limpeza terminal profunda envolve: pisos, paredes, tetos, janelas, sanitários, mobiliários, maçanetas e portas e equipamentos.
Contudo, além de se dividirem nesses aspectos, também se dividem em estados.
São eles:
ÁREAS NÃO CRÍTICAS
Áreas que não necessitam de cuidados especiais, pois os riscos de transmissão são consideravelmente baixos:
- Área administrativa;
- Almoxarifado;
- Recepção;
- Vestiário;
- Dormitórios;
- Áreas externas.
Frequência: 1 vez ao dia, datas e horários preestabelecidos e sempre que necessário (Anvisa).
ÁREAS SEMICRÍTICAS
São áreas onde o risco de transmissão de infecções é baixo e as doenças não são infecciosas.
- Enfermarias;
- Elevadores;
- Corredores;
- Consultórios;
- Banheiros.
Porém, além de limpeza, ambientes nesses estados necessitam também de desinfecção, mesmo que esporadicamente.
Frequência: 2 vezes por dia, com datas e horários preestabelecidos e sempre que necessário (Anvisa).
ÁREAS CRÍTICAS
São áreas em que existe o risco acentuado de transmissão de infecções:
- Centros cirúrgicos e obstétricos;
- UTIs;
- Farmácias hospitalares;
- Lavanderia hospitalar;
- Consultórios odontológicos;
- Ambulatórios;
- Locais de esterilização;
- Locais de coleta de material para exames laboratoriais;
- Cozinha e lavanderia hospitalares.
Frequência: 3 vezes por dia, com datas e horários preestabelecidos e sempre que necessário (Anvisa).
Qual a importância da Limpeza Hospitalar minuciosa?
Como vimos, a higienização hospitalar não deve ser executada da mesma forma que em outros ambientes, pois pode colocar em risco a integridade física das pessoas, chegando até a agravar casos de doenças.
E não é apenas isso.
Ao não adotar a limpeza hospitalar do jeito certo, existem certas situações desagradáveis no ambiente que podemos não ver, mas com certeza iremos sentir, como: maus odores, ambientes pegajosos, pisos escorregadios que causam acidentes, entre outras desvantagens.
Isso acarreta não só em danos físicos, mas também à reputação da unidade hospitalar ou clínica.
Dessa forma, a limpeza hospitalar é importante, pois será feita com os materiais e produtos necessários, de acordo com a necessidade e seu estado. Além disso, seguirá critérios e padrões estabelecidos por órgãos de saúde e vigilância sanitária para uma higienização correta.
Por isso, o Grupo Haganá oferece serviços de limpeza hospitalar, que garantem que cada pedaço do ambiente esteja desinfetado e limpo.
A Haganá disponibiliza profissionais treinados para a conservação e limpeza hospitalar, com cronograma de atividades preestabelecido, materiais de limpeza de qualidade e uma supervisão sempre presente.