Chineses e coreanos são os alvos principais das quadrilhas, que têm se especializado para cometer furtos direcionados aos condomínios onde vivem esses imigrantes
Um tipo de crime tem chamado a atenção da sociedade nos últimos meses. Quadrilhas se especializaram em invadir condomínios para furtar as unidades onde moram os orientais, em sua maioria de origem chinesa ou coreana. Muitos desses imigrantes são comerciantes e costumam guardar dinheiro e objetos de valor em casa. Isso chamou a atenção dos bandidos que, através de informações privilegiadas, conseguem ingressar na residência das vitimas.
Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte já registraram ocorrências de invasão e furto às unidades em que residem os imigrantes. Algumas dessas quadrilhas são compostas por descendentes de orientais que, chegam à portaria do condomínio e se passam por algum parente ou morador e conseguem persuadir o porteiro para que libere sua entrada no empreendimento. Após ter a entrada liberada, o criminoso vai até o apartamento e autoriza, por interfone, o acesso dos outros integrantes da quadrilha.
Esses crimes chamam a atenção para a necessidade de mudança na rotina dos imigrantes coreanos e chineses, principais alvos das quadrilhas especializadas. O ideal é tentar regularizar a documentação para conseguir abrir uma conta nas instituições financeiras e evitar guardar grandes quantias em dinheiro e objetos de valores em casa. Feita a abertura da conta, é recomendável que os valores sejam divididos e depositados em diferentes momentos do dia, para evitar chamar a atenção dos bandidos.
Além desses cuidados, é importante que os funcionários da portaria estejam bem orientados para cumprirem rigorosamente os procedimentos de identificação e somente quando autorizados pelos moradores permitirem o acesso de pessoas desconhecidas às unidades.
Confira algumas recomendações que podem reforçar a segurança residencial desses imigrantes:
- É muito importante exigir que os moradores cumpram rigorosamente as regras de segurança do condomínio;
- Utilize recursos de segurança eletrônica no interior da unidade, como botão de pânico e sistema de alarme monitorado;
- Evite levar estranhos à sua casa;
- Antes de chegar ou sair do condomínio procure observar a movimentação ao redor, caso veja algum movimento estranho, não saia; Se estiver chegando, fique longe e aguarde as pessoas suspeitas se retirarem;
- Evite falar com estranhos sobre sua vida pessoal e o local onde mora;
- Procure não manusear quantias em dinheiro em locais públicos;
- Prefira deixar objetos de valor guardados em cofres de bancos;
- Na rua, procure pedir orientações a agentes públicos como guardas municipais e/ou policiais militares;
- Use somente transporte público cadastrado;
Segundo a Associação dos Chineses no Brasil, existem cerca de 200 mil imigrantes vindos da China morando no país. Já o número de coreanos residentes no país é de aproximadamente 50 mil, de acordo com informações do Consulado Geral da República da Coreia em São Paulo.
Grupo Haganá
O Grupo Haganá foi fundado em 1997 e alia potencial humano com a mais avançada tecnologia. O Grupo é composto pelas empresas Haganá Segurança, Haganá Eletrônica e Haganá Serviços Especiais e oferece um pacote completo de soluções de terceirização entre segurança pessoal, vigilantes, escolta armada, ronda, portaria, recepção, limpeza, bombeiros civil, monitoramento de alarmes e imagens, comercialização de equipamentos eletrônicos, controle de acesso e Haganá Vision/Antiarrastão e rastreamento veicular – Haganá Sat.
O Grupo Haganá tornou-se uma organização completa e busca proteger e valorizar aquilo que considera ser o maior patrimônio de todos: a vida.